PACIENTE ONCOLÓGICO AGUARDA HÁ 06 MESES NO FCECON PARA INICIAR QUIMIOTERAPIA POR FALTA DE MATERIAL
O estudante universitário
Luiz Fernando Sousa Andrade, 30 anos, foi diagnosticado em setembro de 2017,
com Câncer de Intestino, e já esta há 06 meses a espera, na fila da Fundação
Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas – Fcecon, por um Cateter
para iniciar as sessões de quimioterapia.
Durante este período que
diagnosticou a doença, o estudante passou por uma cirurgia para desobstruir o
intestino, passou usar bolsa colostomia, se curou de uma infeção urinaria e
depressão adquiridas durante o tratamento.
Fernando necessita com
urgência do Cateter que não tem no Fcecon, e não existe nem previsão para a
chegada. O Intestino do rapaz voltou a começar obstruir e se isso acontecer
novamente as chances de cura diminui, o que deixa a família cada vez mais
aflita.
Para a irmã do paciente
Lays Teixeira Andrade, o sentimento de revolta e triste é grande, pois na hora
que necessita de ajuda o estado, vira de costas. ”Sinto-me indignada,
revoltada, pois como todo cidadão pagamos nossos impostos e o mínimo que é
direito a saúde publica não estamos tendo para o meu irmão. É vergonhoso um
hospital que era para ser referencia na região Norte em Oncologia como Fcecon
não ter condições iniciar o tratamento do meu irmão por falta de material”.
Declarou a irmã do paciente.
Tentamos contato com a secretaria de Secretaria de Estado de Saúde – Susam, até o final do fechamento da matéria não enviou nenhuma resposta referente à situação do estudante. Quem puder ajudar Luiz Fernando com esse equipamento ou com qualquer valor financeiro, pode fazer sua a doação na conta poupança de numero 07280-0 agência 4575 em nome de Luiz Sousa Andrade, ou pelo o telefone 98176-7710 falar com Lays Teixeira Andrade.
TRATAMENTO PARA CÂNCER DE INTESTINO
O tratamento para câncer
de intestino pode ser feito com cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou
imunoterapia, dependendo da localização, tamanho e desenvolvimento do tumor.
Segundo um estudo feito na Califórnia, o câncer do lado de esquerdo do
intestino é mais fácil de ser curado e a esperança média de vida é maior.
Porém, todos os tratamentos indicados podem ser feitos em qualquer caso de
câncer de intestino para curar a doença.
O
câncer de intestino tem cura quando é diagnosticado no início da doença e o
tratamento iniciado prontamente, mas quando o tumor colorretal é descoberto
numa fase avançada as chances de cura diminuem. A quimioterapia é recomendada
para câncer de grau 3, 4 ou 5 e consiste no uso de medicamentos que matam as
células cancerígenas, podendo ser em forma de comprimidos ou injeção. A duração
do tratamento pode variar de 6 meses a 1 ano, ou mais.
OPERAÇÃO MAUS CAMINHOS
Entre
2014 e 2016, os ex-titulares da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Wilson
Alecrim e Pedro Elias, administraram mais de R$ 4,4 bilhões da pasta. O
Ministério Público Estadual (MP-AM) constatou que entre março de 2014 e abril
de 2016, o governo do Estado pagou ao Instituto Novos Caminhos, alvo da
Operação Maus Caminhos, deflagrada em setembro de 2016, o total de R$ 549
milhões, dos quais R$ 40,1 milhões foram realizados sem cobertura contratual.
Os ex-secretários foram presos durante a operação “Custo Político”, deflagrada pela Polícia Federal (PF), apontando que comandantes de algumas pastas da administração estadual recebiam ‘mensalinhos’ que variavam de R$ 83,5 mil até R$ 133,5 mil.
A estimativa é de que R$ 20 milhões tenham sido pagos em propina, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Os valores eram pagos para agentes públicos para promover as facilidades da administração pública no esquema comandado pelo médico e empresário Mouhamad Moustafa.
Em 2015, a Susam possuía um orçamento autorizado de R$ 1,5 bilhão. No ano seguinte, o valor chegou a R$ 1,4 bilhão. E no ano passado, voltou para R$ 1,5 bilhão. O ex-secretário Wilson Alecrim comandou a Susam entre os anos de 2004 a 2008 e 2010 a 2015. Ele teve o mandado de prisão preventiva cumprida.
Já o ex-secretário da Susam Pedro Elias, assumiu a pasta em julho de 2015, onde ficou até janeiro de 2017. Ele encontra-se em São Paulo, ainda sem previsão para ser trazido para Manaus. Ele será afastado da direção do Hospital Universitário Francisca Mendes.
Os ex-secretários foram presos durante a operação “Custo Político”, deflagrada pela Polícia Federal (PF), apontando que comandantes de algumas pastas da administração estadual recebiam ‘mensalinhos’ que variavam de R$ 83,5 mil até R$ 133,5 mil.
A estimativa é de que R$ 20 milhões tenham sido pagos em propina, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Os valores eram pagos para agentes públicos para promover as facilidades da administração pública no esquema comandado pelo médico e empresário Mouhamad Moustafa.
Em 2015, a Susam possuía um orçamento autorizado de R$ 1,5 bilhão. No ano seguinte, o valor chegou a R$ 1,4 bilhão. E no ano passado, voltou para R$ 1,5 bilhão. O ex-secretário Wilson Alecrim comandou a Susam entre os anos de 2004 a 2008 e 2010 a 2015. Ele teve o mandado de prisão preventiva cumprida.
Já o ex-secretário da Susam Pedro Elias, assumiu a pasta em julho de 2015, onde ficou até janeiro de 2017. Ele encontra-se em São Paulo, ainda sem previsão para ser trazido para Manaus. Ele será afastado da direção do Hospital Universitário Francisca Mendes.
MAIS DE R$ 250 MILHÕES AO INC
As
investigações que deram origem à operação demonstraram que, dos quase R$ 900
milhões repassados, entre 2014 e 2015, pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) ao
Fundo Estadual de Saúde (FES), mais de R$ 250 milhões teriam sido destinados ao
Instituto Novos Caminhos. A apuração indica o desvio de R$ 50 milhões em
recursos públicos, além de pagamentos de fornecedores sem contraprestação ou
por serviços e produtos superfaturados, movimentação de recursos via saques em
espécie e lavagem de dinheiro.A operação Custo Político foi executada em
Manaus, Recife, São Paulo e Brasília.
MENSALINHO TOTALIZA R$ 20 MILHÕES
O Ministério Público
Federal (MPF) no Amazonas, durante as investigações, apurou que um dos
secretários de saúde, à época de seu mandato, chegou a receber pelo menos 14
pagamentos de R$ 133 mil como propina para favorecer o INC, desde a
qualificação do instituto como organização social. O nome do ex-secretário não
foi divulgado.
Outro pagamento identificado, também envolvendo um ex-secretário, totaliza R$ 5,6 milhões, pagos durante 18 meses em repasses de R$ 300 mil. Além do repasse de valores, que somam cerca de R$ 20 milhões, também foram identificados outros tipos de benefícios usufruídos pelos investigados como retribuição por contribuírem com o esquema, como vinhos de alto valor, ingressos para shows de artistas nacionais e jogos da Copa do Mundo de 2014, diárias de hotéis de luxo em Brasília e no Rio de Janeiro e disponibilização de carros de luxo com motorista em São Paulo.
Os bens apreendidos pela operação “Custo Político” incluem carros de luxo, obras de arte e uma aeronave. O bloqueio de bens e valores determinado pela Justiça soma R$ 67 milhões. A partir dos relatórios resultantes da operação, o MPF poderá oferecer denúncia criminal contra os investigados para que possam ir a julgamento.
Outro pagamento identificado, também envolvendo um ex-secretário, totaliza R$ 5,6 milhões, pagos durante 18 meses em repasses de R$ 300 mil. Além do repasse de valores, que somam cerca de R$ 20 milhões, também foram identificados outros tipos de benefícios usufruídos pelos investigados como retribuição por contribuírem com o esquema, como vinhos de alto valor, ingressos para shows de artistas nacionais e jogos da Copa do Mundo de 2014, diárias de hotéis de luxo em Brasília e no Rio de Janeiro e disponibilização de carros de luxo com motorista em São Paulo.
Os bens apreendidos pela operação “Custo Político” incluem carros de luxo, obras de arte e uma aeronave. O bloqueio de bens e valores determinado pela Justiça soma R$ 67 milhões. A partir dos relatórios resultantes da operação, o MPF poderá oferecer denúncia criminal contra os investigados para que possam ir a julgamento.
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