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JUSTIÇA DETERMINA LEILÃO DA ULBRA UNIDADES NO NORTE E CENTRO-OESTE



A Justiça expediu autorização para venda judicial pela melhor oferta. Havendo licitante dos seis itens penhorados, não haverá desmembramento. A venda judicial não transfere ônus ao comprador, extinguindo débitos fiscais, cíveis, hipotecas, penhoras e outras restrições judiciais incidentes sobre o referido patrimônio. 

O juiz Luiz Fernando Bonn Henzel acatou a posição manifestada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) e da própria Aelbra de preservação da instituição Ulbra no Rio Grande do Sul, com campi em Canoas, Carazinho, Cachoeira do Sul, Guaíba, Gravataí, São Jerônimo, Santa Maria e Torres, que contam com 1.311 professores empregados. 

A decisão desta sexta-feira decorreu do ato preparatório, definido em agosto do ano passado, quando a 3ª. Vara do Trabalho de Canoas determinou a avaliação institucional para obter “a verdadeira radiografia patrimonial da instituição de ensino” e buscar uma solução definitiva para resolver o volumoso passivo trabalhista, estimado em cerca de R$ 300 milhões somente no Rio Grande do Sul. A avaliação de todos os ativos da mantenedora Aelbra juntada aos autos soma um valor total de R$ 4,5 bilhões. 

A decisão de leilão julgou válida a avaliação juntada ao processo judicial, movido pelo Sinpro/RS em 2008, no qual foram reunidas todas as execuções de processos trabalhistas individuais em tramitação em várias comarcas do estado. 

“Foi considerando o valor total do negócio e as proposições da mantenedora e do Sindicato dos Professores de alienação parcial dos ativos da Aelbra, em contraposição ao débito trabalhista, que a Justiça do Trabalho definiu pelo leilão tão somente das instituições do Norte e Centro-Oeste do país”, afirma Marcos Fuhr diretor do Sinpro/RS. 

Segundo a assessoria de comunicação do TRT 4, o juiz Luiz Fernando Bonn Henzel está em férias e não se manifestará sobre o caso. 

CAMPI QUE SERÃO LEILOADOS 

Centro Universitário Luterano Ji-Paraná (Ceulji), avaliado em R$ 175, 3 milhões; 

Centro Universitário Luterano de Santarém, avaliado em R$ 132 milhões;

Centro Universitário de Manaus, avaliado em R$ 150,6 milhões; 

Centro Universitário de Palmas, avaliado em R$ 589,7 milhões; 

Instituto de Ensino Superior de Itumbiara, avaliado em R$ 161,5 milhões; 

Instituto Luterano de Ensino Superior de Porto Velho (Iles), avaliado em R$ 75,9 milhões. 



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