O PAPEL DA MEDICINA NO ESPORTE

Falar de medicina esportiva não remete apenas a um campo isolado das demais áreas da medicina. Pois bem, a Medicina esportiva tem o papel fundamental na recuperação de atletas, seja ele profissional ou amador e sobre as lesões que podem acontecer quando o desportista está desempenhando determinada atividade.

A medicina esportiva é uma especialidade como qualquer outra e tem a finalidade de abordar questões físicas, exercícios físicos não apenas em atletas, mas nas pessoas que fazem atividades físicas. Um dos estudos da medicina esportiva são as lesões causadas no atleta.

O Dr. Eduardo Stwein define a medicina esportiva ou medicina da atividade física como aquela que avalia e trata todos os indivíduos que praticam atividade física com o objetivo de manter e melhorar a saúde e desempenho humanos. Ou seja, para um atleta é grande o risco de lesões serem desenvolvidas com mais frequência do que em atletas amadores.

Dentro da medicina esportiva as lesões podem ser prevenidas desde que sejam respeitadas todas as regras de prudência, mas para isso, é necessário saber se adequar ao tratamento especializado para cada uma. As principais lesões têm duas vertentes que basicamente são revestidos; de um lado são os acidentes traumáticos basicamente resultado de velocidade e, dos movimentos forçados por outro lado, tem os pequenos traumatismos cranianos que tem perda total de conhecimento, e ainda as contusões abdominais ou renais.

Além disso, não apenas o cuidado do atleta, mas principalmente o material usado nas modalidades de cada atividade, grande parte das lesões são diagnosticada por uso inadequado de material. Como principais lesões, destaca-se a entorse onde é muito frequente na atividade física, principalmente por que abrange a parte principal do tornozelo (tibiotársica). É uma espécie de lesão que rompe com os ligamentos pequenos até os mais graves. 

Em lesão desse caso, envolve grande parte o joelho podendo deixar o atleta até sem exercer atividade física. Para o jogador de futebol Danilo Florencio a pior lesão pode ser no joelho, onde realmente pode acontecer do atleta não poder mais praticar o esporte. Ainda durante a entrevista, o jogador destacou a lesão que o afetou foi a Pubalgia; “A lesão pegava uma pequena parte da virilha e uma pequena parte do abdômen. Essa foi a lesão que mais me preocupou, corria o risco de não jogar mais”, afirma Danilo.

Outras lesões que ainda podem afetar os atletas em geral são as luxações e redução articular que, com um esforço grande os músculos correm grande risco de sair do lugar. As lesões que ocorrem nos tendões são pouco frequentes e, mesmo que esteja mais predisposto aos processos de inflamação. Os tendões têm tarefa de unir os músculos aos ossos.

As lesões musculares são decorrentes das práticas desportivas e elas podem variar de uma simples distensão muscular até partes mais graves, criando até hematomas chegando a ser drenado. “As lesões nos joelhos são aquelas que mais tempo tiram um atleta das competições e que mais tempo necessitam de tratamento. Exemplo; as lesões que ocorrem do ligamento cruzado anterior, que necessitam de cirurgia para a reconstrução do mesmo e quem em média afastam um atleta de 6 a 9 meses das competições”, ressalta Dr. Stwei

O médico do esporte atua também nos campos clínico, cardiológico, fisiológico, neurológico e ortopédico de todos os indivíduos que praticam atividade física ou esporte, seja, recreativo ou competitivo, conforme afirma Dr. Eduardo Stwein.

POR: Jean Souza