JÚLIO LINS EMITE NOTA OFICIAL CONTRA DENÚNCIA DE SER FUNCIONÁRIO 'FANTASMA' DA PREFEITURA DE MANAUS

Assim como em 2017, tenho sido alvo da artilharia de inúmeros blogs - sempre os mesmos - que me caluniaram e difamaram gastando quantias significativas em impulsionamento no Facebook, num ataque coordenado à minha honra. Coincidência ou não, eles escolheram o meu período de férias para me atacar, muito provavelmente supondo que eu não seria capaz de apresentar minha defesa.

Como no ano passado, escolhi me silenciar por um dia para ver todos os comentários e posicionamentos. Muitos injustos - outros, de apoio e confiança. Vamos aos fatos:

Dizem que sou omisso ao não fazer publicações, no meu perfil pessoal, do meu trabalho como servidor público. Bom, sou chefe de articulação político -social da vice-prefeitura e sou responsável pela interlocução com comunidades. Além disto, busco e recebo demandas da população e as encaminho, juntamente com os demais servidores dos órgãos de atividades finalísticas do gabinete, aos órgãos públicos responsáveis.

Não é segredo que eu tenho o objetivo de ser candidato a deputado estadual este ano. Logo, aos olhos da política tradicional, eu poderia usar das minhas atribuições para crescer politicamente e construir bases. Diga-se de passagem, um caminho muito mais fácil que o da ideologia e das redes sociais, que eu sempre busquei.

O que eles chamam de omissão, eu chamo de respeito, ética e IMPESSOALIDADE. Com muito zelo, sempre busquei separar o candidato do servidor público. O ativista do articulador político-social.

Aos que dizem que eu nunca desenvolvi atividade ligada à minha função, eu tenho algumas considerações (nunca pensei que precisaria citar isso um dia, mas hoje não vejo outra saída).

Em 2 de agosto, recebi a demanda do Seu Roberval, que avia solicitado drenagens na Colônia Terra Nova 3, cujos moradores estavam sofrendo com alagamentos.

Em 6 de fevereiro, encaminhei a demanda do Alex, que solicitava uma cadeira de rodas adaptada para a sua filha especial, e de outras sete pessoas.

Por fim, em nome das outras mais de mil solicitações que receb do gabinete, a que mais me emocionou foi a do Seu Naldo, cuja casa havia desabado após forte tempestade. Adiantei o encaminhamento da segunda, e pudemos acionar a Defesa Civil.

Minha frequência é assinada e lançada. E eu exerço meu papel com respeito à instituição e, principalmente, às pessoas. Minha maior alegria é poder ajudá-las, dentro das minhas funções, longe dos holofotes e dos flashes, sem promoções pessoais.

E foi assim que eu, graças a este mais de um ano conhecendo o funcionamento da máquina pública e combatendo institucionalmente a pobreza e a calamidade, entendi que não cabia mais espaço para a política do ódio.

Enquanto nós discutimos vermelho e azul, pessoas à mercê da própria sorte esperam por verdadeiros tomadores de decisão. Que façam acontecer.

Tendo isto em mente, eu quero dizer que meu desejo nesta resposta não é destruir ninguém. O que eu quero é acabar com a política da deslealdade, da calúnia e da destruição. Não precisamos destruir adversários para sermos melhores. De que adianta ser rei em terra arrasada?

Estou disposto a dar o outro lado da face. A dar novas respostas aos problemas de sempre. A construir pontes, e não barreiras.

Por isso, aproveitando minhas férias, eu convido você, que pode ter me criticado ontem, a conhecer minha trajetória. Eu convido você, que, sem saber, compartilhou inverdades, a conhecer a essência dos meus ideais.

Quem sabe nós não temos a mesma visão pro Amazonas? Quem sabe não construímos esse caminho juntos?

Estendo o convite a todos os donos de blogs. Vamos marcar uma conversa. Quem sabe resolvemos nossas diferenças!

É preciso mudar. E é preciso coragem pela mudança! Contem comigo!