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INPA CAPACITA TRABALHADORES QUE ATUAM NO BENEFICIAMENTO DE TAMBAQUI CULTIVADO


Para melhorar o conhecimento de quem atua com o beneficiamento do pescado, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) realiza de 28 a 30 de maio uma Oficina de Tecnologia do Pescado, no Laboratório de Tecnologia de Alimentos do Instituto, Campus III (V-8). A atividade é gratuita e os interessados podem se inscrever até o dia 23 deste mês. São oferecidas 20 vagas com aulas no horário integral.

A oficina está focada na qualidade e processamento de produtos de pesca a partir do tambaqui cultivado, uma das espécies mais consumidas no Amazonas. O público-alvo é formado por todos aqueles que já atuam na transformação do pescado em alimento, desde o pessoal que atua nos frigoríficos passando pelas merendeiras, gastrônomos, além de produtores rurais e extensionistas.

“Queremos melhorar os conhecimentos básicos e tecnolĂłgicos de quem está trabalhando no beneficiamento do pescado, mostrando análises que sĂŁo feitas para avaliar a qualidade e tecnologias empregadas como defumação, salga e secagem, alĂ©m de aproveitamento do pescado triturado para fazer embutidos e empanados”, disse o pesquisador RogĂ©rio de Jesus, um dos instrutores.

O número de vagas na oficina é limitado a 20, devido ao tamanho da sala e laboratório disponíveis para as aulas. Os interessados devem preencher formulário e enviá-lo para o e-mail andreza.leao@hotmail.com. Após seleção, os candidatos serão informados do resultado. baixe aqui o formulário de inscrição.

A capacitação faz parte do projeto “Implantação das Unidades Demonstrativas Agroflorestais na AmazĂ´nia (IUDAA)”, subprojeto de aquicultura coordenado pela pesquisadora Elizabeth GusmĂŁo. A coordenação geral Ă© da titular da Coordenação de Tecnologia Social (Cots/Inpa), a psicĂłloga Denise Gutierrez. O IUDAA conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e atua nas áreas de piscicultura e plantios agroflorestais.

ATIVIDADES

Conforme o programa da Oficina de Tecnologia de Pescado, os temas serão apresentados e discutidos por meio de aulas teóricas e práticas, sobre Influência dos métodos de abate (hipotermia e asfixia) sobre a qualidade da carne do tambaqui cultivado; Índices de qualidade do tambaqui abatido em diferentes tempos amostrais (despesca, transporte e após tempos de recuperação) e Tecnologias de processamento do tambaqui cultivado.


Entre essas tecnologias estão refrigeração e congelamento de cortes comerciais de tambaqui, salga e secagem do pescado, defumados de pescado e produtos obtidos a partir do pescado triturado (empanados e embutidos de pescado).

Conforme Rogério de Jesus, que é engenheiro de pesca com doutorado em Ciências do Alimento, esta é a segunda oficina de tecnologia do pescado que ministra dentro do projeto IUDAA. No ano passado, foi mostrado aos produtores rurais, por exemplo, a importância e necessidade do manejo para melhorar o pescado na ponta do processo, que é a hora do beneficiamento.

“Para a despesca, o peixe precisa estar em jejum de 24 horas e nĂŁo pode estressar o animal durante o abate, pois isso vai melhorar a qualidade do mĂşsculo do pescado na hora de ter um alimento de boa qualidade”, explicou Jesus.


Além de Jesus, estão envolvidos na oficina o pesquisador Nilson Carvalho, a doutoranda Joana Mendes e o engenheiro de pesca José Ribamar de Castro.

O Campus III do Inpa fica no V-8, com entrada ao lado da portaria da Associação dos Servidores do Inpa (Assinpa), situada na rua da Lua, no Conjunto Morada do Sol, bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus.

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