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MANAUS AMANHECE COM 100% DA FROTA DE ÔNIBUS PARADA


Manaus amanheceu sem ônibus para a população nesta quinta-feira (31). Apesar da promessa de que 30% da frota estaria nas ruas neste feriado, os rodoviários mantiveram todos os carros na garagem. 

A informação é do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e confirmada por usuários de transporte público da capital. Este é o terceiro dia da greve, considerada ilegal pela Justiça do Trabalho, sem que haja qualquer acordo entre empresas e rodoviários.

De acordo com o Sinetram, nesta quarta-feira, quando 70% da frota estava atendendo os usuários, foram prejudicadas 255 mil pessoas. Na terça-feira mais de 350 mil pessoas foram prejudicadas, totalizando 600 mil pessoas diretamente atingidas pela greve. 

“Mais uma vez a população foi penalizada com uma greve irregular. O Sinetram confia na justiça e entende que o diálogo envolvendo empregadores, empregados e a Prefeitura, é o melhor caminho para o enfrentamento da questão, de forma a preservar o interesse público. Desde que se respeite a ordem judicial e o direito de ir e vir da população, estaremos abertos ao diálogo, pois a população não merece isso”, explica o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges.

Em nota, o Sinetram afirma que a paralisação de toda a frota, descumpre decisões do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Mais uma vez a população foi penalizada com uma greve irregular. O Sinetram confia na justiça e entende que o diálogo envolvendo empregadores, empregados e a Prefeitura, é o melhor caminho para o enfrentamento da questão, de forma a preservar o interesse público. Desde que se respeite a ordem judicial e o direito de ir e vir da população, estaremos abertos ao diálogo, pois a população não merece isso”, explica o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges.

Na última terça-feira (29), a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Eleonora de Souza Saunier, deferiu uma nova liminar e aumentou a multa para de R$ 30 mil, para R$ 200 mil por hora de paralisação e em caso de descumprimento, pediu apoio das forças policiais para manter a ordem.

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