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URGÊNCIA UROLÓGICAS NÃO PODEM ESPERAR; BUSQUE AJUDA MÉDICA


Em tempos de pandemia do novo coronavírus, a recomendação é que todos fiquem em casa. Mas, também é importante esclarecer à população, que há casos considerados exceções, em que é preciso buscar ajuda médica especializada, a exemplo de situações denominadas ‘urgências urológicas’. “A demora em procurar ajuda médica pode levar a uma evolução do problema e agravamento do quadro clínico”, alerta o cirurgião urologista da Urocentro Manaus, Giuseppe Figliuolo.

Doutor em saúde coletiva, Figliuolo explica que, no caso das urgências urológicas, uma abordagem médica é necessária e pode garantir uma recuperação mais rápida ao paciente. Consideram-se urgências urológicas, por exemplo, as cólicas renais, sangramento na urina e retenção urinária - essa última caracterizada pela vontade de urinar, sem conseguir liberar o líquido preso na bexiga.

São situações que causam dor intermitente ou contínua aos pacientes, cada uma com possíveis causas variadas. As cólicas renais, por exemplo, podem derivar de cálculos e, dependendo do tamanho das pedras, quando se movimentam, incomodam ou causam lesões, que podem acarretar em sangramento posterior. Nesse caso, a avaliação médica vai determinar se a abordagem é cirúrgica ou se pode esperar, utilizando medicamentos de controle da dor e de infecções.

Os sangramentos na urina, segundo o especialista, não são comuns apenas em casos de cálculos, mas também quando há outros problemas nos aparelhos urinário e reprodutor, como infecções urinárias e até prostatites e Hiperplasias Prostáticas Benignas (HPB). Pacientes oncológicos, cujos tumores estão localizados na região pélvica, também podem apresentar o sintoma.

O mesmo ocorre com a retenção urinária, que pode ser fruto de uma obstrução, ocasionada por tumores malignos ou benignos, afirma o especialista. “Cada sintoma pode ter diversas causas, que serão identificadas pelo médico, durante avaliação clínica e de exames complementares, e tratadas posteriormente. Parte delas pode ser corrigida de maneira rápida, eficiente e segura, através de abordagens minimamente invasivas, com poucos efeitos colaterais”, destaca.

Ele reforça, ainda, que mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, que tem apavorado a população, pacientes oncológicos ou que apresentam quadros de aumento da próstata, não devem abandonar o acompanhamento médico periódico e nem os tratamentos, pois há chances de evolução das doenças caso isso ocorra.

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