ACOMPANHE ELEITOR: ALESSANDRA CAMPÊLO E DOUTOR GOMES SÃO PRESIDENTES DA CPI DO IMPEACHMENT DE WILSON
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) definiu na manhã desta terça-feira (14) os novos membros da Comissão Especial de Impeachment que deve analisar as denúncias de crimes de responsabilidade supostamente praticados pelo governador Wilson Lima (PSC) e o vice-governador Carlos Almeida Filho (PTB).
A votação teve início por volta das 11h30 com a escolha da presidência. Concorreram à vaga, a deputada Alessandra Campelo (MDB) e Felipe Souza (Patriota). Por 9 votos a 7, sendo uma abstenção, os parlamentares elegeram Alessandra.
O deputado Dr. Gomes (PSC) foi eleito como relator da comissão com dez votos, contra seis do deputado Fausto Jr (PRTB).
Conforme indicação dos blocos partidários ainda na última semana, seguem designados para composição da Comissão Especial 17 deputados, divididos nos seguintes blocos:
Item 1: PRTB/PSL/PATRIOTA/PSDB/REPUBLICANOS
Fausto Junior
delegado Péricles Nascimento
Felipe Souza
Therezinha Ruiz
João Luiz
Item 2: MDB/PTB/PSC/DEM
Alessandra Campêlo
Dr. Gomes
Saullo Vianna
Item 3: PROGRESSISTAS
Belarmino Lins
Item 4: PODEMOS
Dermilson Chagas
Wilker Barreto
Item 5: PV/PSD
Roberto Cidade
Carlinhos Bessa
Item 6: PSB/PT/PDT
Adjunto Afonso
Sinésio Campos
Item 7: PL
Joana Darc
Cabo Maciel
Anulação na última semana
Uma eleição já havia sido realizada no último dia 9, no entanto, verificou-se no dia seguinte que no momento da homologação dos membros da Comissão Especial, tinham apenas 12 deputados presentes, sendo que o quórum mínimo para esta votação é de 13 deputados - o que anulou o grupo.
Diante do fato, o deputado Belarmino Lins – que presidia a reunião preparatória para escolha do presidente e do relator da Comissão por ser o parlamentar com maior idade – anulou a eleição anterior e convocou uma nova para a próxima Sessão Plenária, que acontece nesta terça.
O primeiro pedido de impeachment havia sido ingressado na pauta pelos deputados Wilker Barreto (Podemos) e Dermilson Chagas (podemos) no final do ano passado, pela prática de crimes de responsabilidade e improbidade administrativa. No entanto, a mesa diretora da Aleam decidiu pelo arquivamento do pedido. Em abril deste ano, o sindicato dos médicos ingressou novo pedido, que foi suspenso por ação direta de inconstitucionalidade.
FONTE: G1 Amazonas
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