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APÓS PRESSÃO PSICOLÓGICA, SOLDADO DO EXERCITO COMETE SUICÍDIO EM MANAUS; DIZ AMIGOS


O soldado, Lucas André Ribeiro Alves dos Santos, 21 anos, cometeu suicídio no ultimo dia domingo (21/02) em um alojamento enquanto tirava serviço no Exercito Brasileiro, no 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe) que fica localizado na avenida Coronel Teixeira nº 4885-4965, bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus.

Lucas estava na corporação há mais de 4 anos, foi promovido para fazer curso de sargento e durante a promoção era muito cobrado psicologicamente por um superior que entrou no Exercito Brasileiro através de edital para nível superior, sem vivência em treinamentos, promoções ou comando de tropa, segundo os colegas do militar.

No alojamento do 12º GAAAE, o jovem deixou uma carta para a mãe antes de cometer o suicídio, mas não foi divulgada para a imprensa. O jovem chegou ser socorrido e internado no Hospital Militar de Área de Manaus (HMAM), que fica localizado na rua Professor Ernani Simão nº 1421, bairro Cachoeirinha, zona Sul da capital, porém na madrugada de segunda-feira (22/02) veio a óbito. 


Amigos de turma do curso de sargento que Lucas era aluno, afirmaram para a nossa reportagem que é comum, falta de empatia, 'puxões de tapetes', falta de ética profissional e humilhações que frige as regras militar. As redes sociais de Lucas André, ficaram repletas de homenagens de amigos e familiares.

Amigos de farda afirmam que o Exercito brasileiro ainda não puniu os culpados suspeitos das pressões psicológicas e estão tentando abafar o caso da mídia desde de domingo. Nossa equipe não conseguiu contato com o GAAAE citado na matéria, porém o espaço continua aberto para se manifestarem. 

OUTROS CASOS

Em agosto de 2020, outro caso bem parecido aconteceu dentro do 7º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), onde o soldado Jhonatan Corrêa Pantoja, de apenas 18 anos, morreu com um tiro de fuzil no peito. O caso também foi tratado como suicídio. Todavia, a família do rapaz negou o caso e chegou a fazer protesto em frente ao batalhão.


Na época, o CMA se manifestou em nota, e o relato se parece com o de Lucas, “Militares relataram ter ouvido o disparo e encontraram a vítima caída, ainda com vida”.

De acordo com os pais da vítima, o jovem tinha marcas no corpo que não batiam com a história contada pelo Exército.

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