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PROTEÇÃO DE ÁRVORES GIGANTES DA AMAZÔNIA É TEMA DE WEBSÉRIE


Lançamento do mês de novembro, a websérie “Árvores Gigantes da Amazônia” é um convite para uma jornada única pela Amazônia Brasileira. Em um território ainda pouco conhecido, na fronteira entre os estados do Pará e Amapá, é encontrada uma quantidade impressionante de árvores de grande porte, que ultrapassam os 70 metros de altura. É lá que foi recentemente criado o Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia, tema da nova produção da Fundação Amazônia Sustentável (FAS). Assista ao primeiro episódio da série.

A websérie “Árvores Gigantes da Amazônia” narra a história de um projeto de conservação com foco nesses espécimes gigantescos da natureza amazônica, cujas circunstâncias de existência na floresta ainda intrigam a ciência. A partir de uma aliança entre governo, instituições de pesquisa e organizações socioambientais, foi possível expandir o conhecimento sobre uma região com grande concentração de árvores gigantes, como o angelim-vermelho (Dinizia excelsa) e fornecer subsídios para a criação da nova área de proteção integral, um Parque Ambiental com cerca de 560 mil hectares, gerido pelo governo paraense.

A iniciativa de conservação é liderada pelo Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e conta com a parceria do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e financiamento do Andes Amazon Fund (AAF).

“O Parque tem uma importância muito grande, não só para o estado do Pará, mas também para toda a Amazônia, porque ele vai proteger ainda mais um santuário de árvores gigantescas. Acreditamos que esse Parque vai trazer não só a proteção do meio ambiente para essa região, mas principalmente desenvolver uma atividade turística baseada em ciência e conservação. Ou seja, essas atividades a serem permitidas nesse novo desenho de área protegida vão trazer ganhos sociais, econômicos e ambientais para o território”, ressalta Victor Salviati, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional da FAS.

Websérie traz imagens inéditas da biodiversidade da Amazônia

A série audiovisual é repleta de registros do novo Parque Ambiental, localizado no Oeste do Pará, e da diversidade biológica da região. As imagens foram captadas durante a mais recente expedição técnico-científica no território das árvores gigantes, realizada no primeiro semestre de 2024.

Em quatro episódios, a produção narra a trajetória do projeto, desde a descoberta de um angelim-vermelho de 88,5 metros na área, registrado como a maior árvore da América do Sul e a quarta maior do mundo.

Ao redor dele, já foram identificadas também, ao menos, 38 árvores de grande porte, duas delas com mais de 80 metros. Trata-se da maior incidência de árvores gigantes na Amazônia, um indicador da rica biodiversidade do território, o que o torna prioritário nos planos de proteção do bioma amazônico.

As árvores gigantes da Amazônia representam também um papel-chave na manutenção da biodiversidade e no equilíbrio ecológico do bioma. Esses espécimes de grande porte atuam na regulação do clima, absorvendo grandes quantidades de carbono da atmosfera e ajudando a mitigar os impactos da crise climática.


“O Parque Estadual das Árvores Gigantes é um passo importante para a proteção das florestas, da biodiversidade e de suas funções climáticas. Ao criar essa área protegida, o estado do Pará está preparando o caminho para sediar o evento climático mais importante do mundo, a COP 30. Com essa nova área protegida, o estado dá um forte sinal de sua liderança e de seus compromissos ambientais”, afirma Enrique Ortiz, Diretor Sênior de Programas do Andes Amazon Fund (AAF).

Onde assistir

A websérie “Árvores Gigantes da Amazônia” será lançada todas as quintas-feiras durante o mês de novembro nos perfis da Fundação Amazônia Sustentável (@fasamazonia) e do Andes Amazon Fund (@andesamazonfund) no Instagram. Os episódios também estão disponíveis no canal da FAS no YouTube (https://www.youtube.com/fasamazonia).

Sobre o IDEFLOR-BIO

Com sede em Belém (PA), mas com circunscrição em todo o estado, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (IDEFLOR-Bio) é uma entidade de direito público, constituída sob a forma de autarquia, com autonomia técnica, administrativa e financeira.

O Instituto busca exercer a gestão das florestas públicas visando a produção sustentável e a preservação da biodiversidade, incluindo entre suas funções a gestão da política estadual para produção e desenvolvimento da cadeia florestal; e a execução das políticas de preservação, conservação e uso sustentável da biodiversidade, da fauna e da flora terrestres e aquáticas no estado.

Sobre o IFAP

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap) é uma instituição de ensino superior e técnico brasileira, sediada no estado do Amapá. O instituto foi criado mediante a transformação da Escola Técnica Federal do Amapá. Sua reitoria está sediada em Macapá. Atualmente, possui campus nos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque, Porto Grande e um centro EAD em Pedra Branca do Amapari.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. Sua missão é contribuir para a conservação do bioma, para a melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia e valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade. Com 16 anos de atuação, a instituição tem números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 39% no desmatamento em áreas atendidas.

Sobre o Andes Amazon Fund

O Fundo Andes Amazônia (Andes Amazon Fund) protege paisagens naturais com biodiversidade rica ou única nas regiões dos Andes e da Amazônia. A organização apoia a criação e a expansão de áreas protegidas e o reconhecimento legal de terras indígenas com uma abordagem integrada em que a natureza e os povos locais possam florescer. Entre as principais atividades da organização, está o apoio à expansão do conjunto de áreas protegidas em nível nacional, regional e local; e melhorar o gerenciamento dessas terras com o fornecimento de recursos financeiros.

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