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PROTESTO "VEM PARA RUA" REÚNE MANAUARAS EM ATO PELO IMPEACHMENT DO PREFEITO DAVID ALMEIDA


Com o eco das redes sociais e a insatisfação acumulada entre moradores da capital amazonense, um novo movimento popular surge pedindo mudanças na administração municipal. Intitulado “Vem Pra Rua”, o ato público está marcado para acontecer nesta sexta-feira, 25 de abril, às 16h, em frente à sede da Prefeitura de Manaus, localizada na avenida Brasil, nº 2971, bairro Compensa, zona oeste da cidade.

A manifestação tem como principal pauta o pedido de impeachment do prefeito David Almeida (Avante), em meio a críticas à sua gestão. A mobilização já reúne aproximadamente 1 mil pessoas apenas em um grupo de WhatsApp, além de engajamento crescente no Instagram, onde o movimento vem convocando a população a participar ativamente do protesto.


Segundo os organizadores, o objetivo é dar visibilidade ao descontentamento popular e cobrar responsabilidade da gestão municipal diante de uma série de problemas enfrentados pela cidade. Embora não tenham sido divulgadas oficialmente as acusações que embasam o pedido de afastamento do prefeito, os líderes do ato afirmam que irão apresentar durante a manifestação uma carta com reivindicações, denúncias e exigências por mais transparência.

“O povo está cansado de promessas vazias. Manaus precisa ser ouvida. Essa mobilização é um grito coletivo por respeito, dignidade e compromisso com a cidade”, declarou uma das organizadoras, que preferiu não se identificar por temer retaliações.

Os manifestantes estão sendo orientados a comparecer com cartazes, faixas, apitos e roupas nas cores do movimento, como forma de reforçar a unidade do protesto. A expectativa dos organizadores é que o ato seja pacífico, mas contundente, e que represente um marco na participação política cidadã em Manaus.


Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Manaus e o prefeito David Almeida não se pronunciaram oficialmente sobre o protesto ou sobre os pedidos de impeachment que circulam nas redes. A ausência de resposta tem gerado ainda mais críticas por parte da população envolvida no movimento.

Especialistas em política local observam que o movimento, mesmo sem articulação formal com partidos ou instituições, reflete um momento de tensão crescente entre poder público e sociedade civil em Manaus. “O que se vê é uma insatisfação popular que rompe as bolhas digitais e começa a tomar as ruas”, afirmou um cientista político da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), ouvido pela reportagem.

O ato desta sexta-feira será acompanhado por observadores civis e imprensa local. Organizações de direitos humanos também sinalizaram atenção especial à manifestação, de olho na segurança dos participantes.

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