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CAPTURA DE 25 PEIXES-BOIS NO SEMICATIVEIRO SELECIONARÁ ANIMAIS PARA SOLTURA NOS RIOS


De segunda a quinta-feira da próxima semana (28 a 31), a equipe do Projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia, executado pela Associação Amigos do Peixe-boi em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), realizará a captura de 25 peixes-boi, no semicativeiro de readaptação, localizado na Fazenda Seringal 25 de dezembro, no município de Manacapuru (68 km de Manaus). A atividade visa examinar os animais para selecionar 12 peixes-bois para voltar aos rios da Amazônia.

Segundo o responsável pelo Programa de Reintrodução de Peixes-bois, o biólogo Diogo de Souza, essa etapa é determinante para saber quais animais serão devolvidos no rio. “É extremamente importante avaliar a condição clínica dos animais para garantir a saúde dos peixes-bois a serem devolvidos na natureza e evitar a contaminação das populações selvagens”, explica.

As amostras das coletas de sangue e fezes dos animais serão encaminhadas para análise na Universidade de São Paulo e no Inpa, para saber as condições clínicas de cada peixe-boi mantido no lago de semicativeiro.

A captura é uma das etapas do Programa de Reintrodução de Peixes-bois do Projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia, que é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e é executado pela Ampa em parceria com o Laboratório de Mamíferos Aquáticos da Amazônia do Inpa.

Semicativeiro


Atualmente no lago de semicativeiro, em Manacapuru estão 14 fêmeas e 11 machos, que saíram do cativeiro do Inpa juvenis ou adultos para conseguir readapta-se à vida selvagem dos rios. “No lago os animais começam a se alimentar sozinhos e também conseguem interagir com outros peixes-bois num espaço maior”, comenta o biólogo.

Após essa etapa de captura no lago, os 12 animais selecionados estarão aptos à fase de soltura, que acontecerá em março deste ano. Os peixes-bois serão levados para a Reserva Piagaçu-Purus, onde acontecia caça intensa desses animais para o consumo da carne.

A atividade também tem o apoio do Projeto Museu na Floresta que é patrocinado pela agência japonesa JICA e a Universidade de Kyoto.

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