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APÓS GREVE, PROFESSORES SÃO PERSEGUIDOS PELO O GOVERNO DO ESTADO


O SINTEAM vai denunciar ao Ministério Público Estadual e Conselho Estadual de Educação a perseguição feita por parte da Secretaria de Estado da Educação contra os trabalhadores que paralisaram suas atividades durante o período de 15 de abril a 25 de maio desse ano.

No último dia 17, um comunicado divulgado pela SEDUC informava que não seria aplicado ponto facultativo nas escolas da rede estadual de ensino da capital e do interior onde houve paralisação dos professores, orientando que houvesse aula normalmente nos dias 21 e 22 de junho.

“Na nossa opinião, é clara a diferenciação e perseguição aos trabalhadores que foram às ruas em busca de melhores salários e condições de trabalho. Foram 41 dias de greve sob forte assédio moral e, pelo que nos parece, essa guerra ainda não acabou”, afirmou a presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues.

Para ela, isso fica ainda mais claro quando se fala em reposição de aulas, uma vez que o calendário não prevê reposição de aulas no dia 21 de junho. “Ou seja, se houver trabalho, que seja para todos. Não apenas para as escolas que aderiram ao movimento paredista”, declarou.

Alunos prejudicados

Ana Cristina ainda afirma que a diferenciação entre escolas acaba prejudicando, de fato, os alunos. “Pra haver educação séria, é necessário que o calendário seja único. Não dá para somente alguns alunos terem um dia a mais de aula e de conteúdo e outros não”, finalizou.

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