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ACUSADA DE MATAR O PAI COM 13 FACADAS PARA SE VINGAR DE ESTUPROS VAI A JÚRI POPULAR


Presa por matar o pai com 13 facadas em 2015, a estudante Kinberlin Keyce de Jesus da Silva vai a júri popular nesta quinta-feira (8), em Manaus. À época do crime, ela confessou o crime para a polícia e disse que tinha a intenção de enterrar a vítima no quintal de casa. "Ele me dava nojo", chegou a declarar, na época, após acusar o pai de estupros.

Segundo o delegado Ivo Martins, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que assumiu o caso de repercussão, as suspeitas foram direcionadas a Kinberlin desde a cena do crime. "Nos chamou a atenção a frieza com a qual ela se portava, visto que, enquanto todos os parentes demonstravam sentimento, dela não saía uma lágrima".

Em coletiva de imprensa, pela primeira vez em público, a ré confessa afirmou que pretendia ficar na residência do pai, mas que o motivo do crime foi a série de abusos sexuais que Kedson cometia contra ela e que já duravam cerca de seis anos.

Depois de cumprir seis meses na cadeia, Kinberlin foi posta em liberdade e era monitorada por tornozeleira eletrônica.

Nesta quinta-feira, na sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, serão ouvidas nove testemunhas e mais Kinberlin. A expectativa é de que a audiência dure todo o dia. A sessão será presidida pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Celso de Paula.

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