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O atraso no pagamento de salários agravou a crise dos hospitais públicos estaduais do Amazonas.

No Hospital Estadual Doutor João Lúcio Pereira Machado, a superlotação fez dos corredores salas de atendimento médico. As famílias dos pacientes compram os remédios. Falta o básico.

“A gente tem que comprar antialérgico, essas coisas. Até o remédio da pressão dela não tem aqui. A gente tem que comprar”, contou a acompanhante.

Indignados, os próprios pacientes gravaram as cenas. Quem consegue uma vaga em uma sala de observação precisa se abanar muito, porque o ar-condicionado quebrou.

Na Maternidade Ana Braga, também da rede estadual, são as mães que cuidam dos bebês recém-nascidos ou prematuros nas incubadoras. Elas dão medicação e alimentação por sonda, porque não há enfermeiros.

Na Maternidade Balbina Mestrinho, o cenário é mesmo: faltam médicos e também são as mães que cuidam dos recém-nascidos na área das incubadoras.

Por causa da superlotação, bebês são atendidos nos corredores. Quando chove, a água desce pelas paredes.

Os servidores da saúde estão sem receber desde agosto e alegam que não vão trabalhar porque não têm nem o dinheiro da passagem. O governo diz que vai pagar o 13º ainda em dezembro e que o salário de dezembro vai ser pago em janeiro e, depois, vai começar a pagar os outros atrasados.

O secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias de Sousa, não soube infirmar o valor da dívida, mas disse que herdou de gestões anteriores.

“O governo do estado iniciou o ano com um orçamento de R$ 2,4 bilhões, o que equivale a 30% a menos do necessário para poder executar todas as funções e para ofertar os serviços de saúde. Nós já efetuamos este ano, pagamos de dívidas de gestões anteriores, o equivalente a R$ 150 milhões, o que é considerado significativo se comparado a anos anteriores”, disse.

Fonte: Jornal Nacional

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